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Brasil busca profissionalização de mulheres do café

05/09/2013

Uma produtora de café de Manhumirim, região das Matas de Minas, está mobilizando outras cafeicultoras brasileiras para integrarem uma organização voltada à profissionalização das mulheres que atuam com a cultura. Em outubro, afirma a agricultora Josiane Cotrim, o Brasil deve assinar a carta de intenções que permitirá às cafeicultoras do país terem acesso aos serviços da Aliança Internacional das Mulheres do Café (IWCA, na sigla em inglês).

A entidade presta consultoria e assistência técnica a produtoras de cinco países - Nicarágua, Costa Rica, Guatemala, El Salvador e Colômbia. O próximo país a integrar a organização será o Brasil. "Estamos no processo de mobilização. Em março, percorri dois mil quilômetros entre Brasília, Lavras e a região das Matas de Minas para falar sobre o trabalho da IWCA", disse Josiane, que integra justamente o comitê da organização que agrega novos países aos seus projetos.

A produtora mineira, que participa pela segunda vez da Feira da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês), começou esse trabalho há cerca de um ano, quando foi morar na Nicarágua, país produtor de café. "Conheci a Aliança e percebi que o Brasil precisa de um guarda-chuva para alavancar a participação das mulheres no mercado de café", disse.

A partir da instalação das IWCA no Brasil, cafeicultoras terão acesso a profissionais especializadas que atuam na ponta da indústria. "É um serviço que custaria muito caro e vai fazer a diferença para essas mulheres que precisam e querem se sentir líderes do seu negócio. Muitas delas nunca provaram seu próprio café", conta Josiane Cotrim.

A matéria é de Laila Muniz, do MAPA, adaptada pela Equipe CaféPoint.

Fonte: http://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-de-noticias/brasil-busca-profissionalizacao-de-mulheres-do-cafe-71504n.aspx